quinta-feira, 5 de agosto de 2010

“Livra-te, como a gazela, da mão do caçador e, como a ave, da mão do passarinheiro.” Prov. 6:5.

Se a presa soubesse que o caçador quer agarrá-la, nunca seria caçada. Se a avezinha percebesse que o passarinheiro quer prendê-la, fugiria para longe. Mas a arma do caçador é a astúcia. Com sutileza, aproxima-se. Chega perto sorrateiramente, e quando a vítima percebe o perigo, já é tarde. A liberdade acabou e, muitas vezes, até a vida.“Livra-te!”, é o conselho divino. Há muitos passarinheiros espreitando a sua vida. São pequenos hábitos que se transformam em vícios, pensamentos negativos que viram ações, sentimentos doentios que se traduzem em atos e que acabam destruindo os valores, ideais e sonhos. Se você pudesse identificá-los à primeira vista, certamente fugiria. Mas se você se aproximar inadvertidamente, não os verá como ameaça. Chegam, ocupam um lugar na sua mente, acomodam-se em seu coração, aderem-se ao seu corpo e sugam lentamente o que de mais precioso você tem. Quando você acorda, já é tarde e tudo está destruído. Perdeu a liberdade. Não é mais dono da própria vida. É um escravo de sentimentos, circunstâncias e situações irreversíveis.
São detalhes diários que vão se acumulando. Palavras, gestos aparentemente inocentes, que você ignora, propositadamente ou não. Hoje, você tem a oportunidade de revisar suas intenções, palavras, pensamentos e sentimentos. Hoje, ainda há tempo para pedir perdão, para reconhecer que errou, para dizer: “Eu o amo.” Hoje, você ainda não perdeu a liberdade. Pode decidir para o bem ou para o mal. Por que não escolher o caminho do bem, da humildade, da renúncia e do amor? Amanhã pode ser tarde demais. Por isso, não saia para os desafios da vida sem se lembrar do conselho divino: “Livra-te, como a gazela, da mão do caçador e, como a ave, da mão do passarinheiro.”

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